A volta do desconexo
Caminhos que se bifurcam
Diante de canetas esferográficas estouradas e de mensagens metafórico-suicidas
Tênis caramelos que não se deve lamber
Caminham por entre gramíneas lodo-escorrega-(va)dias...
Caixas de som zumbindo a sobremesa da ceia natalina
Cantando a Ave-Maria cheia de graça do vosso ventre sem útero...
Tetraplégicos dançando velozmente sem movimento por entre espaços milimetricamente reduzidos.
Gozando a inércia da vida azul brilhante.
Pouca coisa para se contar,
Em muito tempo de dormência.
Tanta coisa pra contar
Em tanto tempo de dormência
Dormência difícil de esquecer
Em tanta caibrã de inocência.